Recursos ilimitados do espaço - Mineração de asteroides. | Kurzgesagt

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Ah, vendo casualmente um vídeo no YouTube…

Num computador mais poderoso que qualquer coisa que a humanidade poderia ter feito décadas atrás.

Esse progresso e todas as maravilhosas tecnológicas que você usa hoje

são feitos com alguns materiais raros e preciosos

como o Térbio, Neodímio ou Tântalo.

Levar esses matérias raros do solo para os seus dispositivos é desagradável,

a industria da mineração é responsável pela poluição do ar e da água

e a destruição de paisagens inteiras.

Produtos químicos perigosos como o cianeto, ácido sulfúrico ou cloro

são usados para extrair os recursos

prejudicando a biodiversidade, trabalhadores e os habitantes locais

e recursos raros são também ferramentas políticas

quando países restringem o acesso a eles para conseguirem o que querem.

Mas se conseguíssemos substituir a indústria de mineração na Terra

por um processo limpo que não prejudica ninguém?

Bem… nós podemos!

Tudo o que precisamos fazer é olhar para cima!

Asteroides são milhões de trilhões de toneladas de rochas, metais e gelo

sobras da nuvem que se tornou planetas,

4,5 bilhões de anos atrás.

Eles podem ser pequenos como 1 metro ou protoplanetas do tamanho de países inteiros

A maior parte dos asteroides está concentrada no cinturão de meteoros e no Cintura de Kuiper

enquanto outros centenas de milhares têm a sua órbita entre os planetas.

Como a viagem espacial está se tornando mais barata,

Cientistas e economistas começaram a procurar materiais encontrados nestes asteroides.

Até mesmo os pequenos asteroides metálicos

podem conter trilhões em dinheiro de materiais industriais e valiosos como a platina

Asteroides maiores como o 16 Psyche podem conter ferro e níquel o suficiente

para cobrir toda necessidade desses materiais em nosso planeta por milhões de anos.

Nos atuais preços de mercado, só os materiais brutos

já iriam valer quadrilhões de dólares.

Bem, não literalmente… mas tecnicamente.

Por exemplo, há mais 20 milhões de toneladas de ouro na água oceânica

que têm um valor estimado de 750 trilhões de dólares americanos

mas filtrar todo esse ouro seria tão caro,

que se perderia dinheiro ao vendê-lo.

Por agora, a mineração de asteróides têm esse mesmo problema:

É muito caro para substituir a mineração da Terra.

Bilhões de dólares em recursos valiosos no espaço

são inúteis se nos custam trilhões para os trazer pra cá.

O que é que faz isso tão difícil?

Os princípios de minerar um asteroide são simples:

A ideia básica é escolher um asteroide,

movê-lo para um lugar onde é simples de processá-lo,

e depois minerá-lo para o tornar em produtos úteis.

Infelizmente, tudo isto tem problemas fundamentais

que nós humanos ainda temos de resolver.

Ir para o espaço é muito caro!

Custam milhares de dólares em combustível de foguete para cada quilograma,

só para alcaçar a órbita terrestre baixa.

Ir mais longe no espaço, custa milhares a mais.

Precisamos baratear a viagem espacial, para fazer a mineração de asteroides valer a pena.

Uma solução é mudar de foguetes clássicos para astronaves elétricas.

Nós já usamos motores de foguete elétricos

em muitas missões de sondas espaciais.

Em princípio, só precisamos construir sondas maiores.

Enquanto foguetes elétricos não são fortes o suficiente para voar até o espaço

eles só precisam de pouco combustível para ir mais longe,

quando já estão no espaço.

Isto quer dizer que não precisamos gastar muito dinheiro em combustível

só para transportar mais combustível para o espaço.

Isto não resolve todo o problema de custo

mas torna mais fácil começarmos a primeira missão.

Agora temos uma nave espacial elétrica de mineração asteróica

precisamos encontrar o asteróide perfeito e ir para lá.

Nós já tivemos sucesso visitando asteróides com sondas espaciais

e até recolhemos amostras!

Ainda assim… para fazer mais fácil e barato

nossos primeiros alvos serão provavelmente asteróides próximos à Terra

Asteróides que orbitam, bem… perto da Terra.

Depois de alguns meses de viagem, a nossa nave finalmente chega em nosso asteróide.

Uma forma irregular e cheia de pequenas crateras

que não mudou muito por bilhões de anos.

A primeira coisa que é preciso fazer

é assegurar o asteróide e fazer que ele pare de girar.

Há muitas formas de fazer isto, como vaporizar material com um laser,

ou parar a rotação com propulsores.

Quando tivermos um asteroide estável, precisamos esperar.

Mecânicas orbitais são complicadas, mas se empurrar alguma coisa na direção certa no momento certo

dá pra mover coisas muito grandes com pouquíssima força.

Por isso nós esperamos por esse exato momento…

Nossa nave dispara os seus propulsores

e cutuca nosso asteroide numa trajetória que o manda próximo da nossa lua.

A Lua é útil, porque podemos pegar emprestado

seu impulso gravitacional para colocar o asteroide numa órbita estável em volta da Terra.

Que o faz economizar ainda mais o combustível.

Outra vez, a viagem demora meses…

Mas todo este tempo não foi desperdiçado.

O primeiro equipamento e processador de mineração espacial, foi instalado na órbita

e agora, cuidadosamente, está indo para o asteroide.

O processador funciona numa forma muito diferente do que na Terra

espelhos gigantes refletem a luz solar e aquecem as rochas de asteróide para ferver afora os gases.

Moedores moem as rochas secas em brita e pó

e centrifugadores separam os elementos leves dos densos.

Mesmo se só extrairmos 0.01% da massa do asteroide em materiais preciosos,

ainda é varias vezes a mais do que receberia, se obtivesse a mesma quantidade de minério do chão.

Mas e agora?

Como recuperamos os nossos materiais preciosos numa forma segura de volta ao solo?

Há algumas maneiras, como carregá-los em foguetes reusáveis que os levam de volta à Terra.

Ou se o nosso processador tiver uma impressora 3D,

poderíamos imprimir um sistema de entrega mais barato e rápido.

Cápsulas com escudos de calor e com bolhas de ar.

Estas podem ser atirados no oceano, onde navios as podem recolher.

Esse pode ser o início dos primeiros passos da humanidade na colonização do sistema solar.

Na medida que a nossa infraestrutura e experiência crescem, nossas missões tornam-se mais e mais sofisticadas e mais seguras.

Partes e combustível produzidos no asteróide, não precisam de forma alguma ser mandados da Terra.

A primeira operação de mineração faz a segunda mais fácil, e assim vai…

Enquanto a indústria espacial aumenta e materiais valiosos tornam-se mais baratos…

Eventualmente, poderíamos parar de minerar na Terra!

Até a ideia de mineração tóxica aqui em baixo,

pode tornar-se algo estranho e anacrônico.

Como ter uma fogueira na sua sala de estar.

Paisagens afetadas pela poluição irão se curar.

Enquanto as maravilhas tecnológicas que nos acostumamos,

irão se tornar mais baratos e menos tóxicos de se fazer.

Nada disto é ficção científica.

Não precisamos de materiais chiques ou uma nova física para fazer a mineração de asteroides acontecer.

Podemos começar a construir esse futuro hoje,

tudo o que precisamos é de um pequeno…

empurrão.

Talvez você já possa dar um pequeno passo.

Não para atingir coisas tão ambiciosas como minerar asteroides,

somente para tentar algo novo e divertido.

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