Vídeo
Transcrição
Esse é o primeiro de cem poços
que vamos construir nesse vídeo.
Água!
Água!
Ai meu Deus!
Vocês acabaram de ver uma pequena cidade no Quênia
ganhar acesso ilimitado à água potável
em menos de um segundo.
Um já foi,
mas ainda tão faltando noventa e nove poços.
Vocês vão amar esse vídeo!
Juntos esses cem poços vão trazer água potável
pra mais de meio milhão de pessoas.
Depois de construir alguns poços no Quênia,
voamos pro Sul,
pro sistema educacional de Nairiri.
E temos que falar,
ficaram muito felizes em ver a gente.
Como vocês estão?
Eu não tava esperando por isso…
Valeu pela recepção!
Foi uma reação bem intensa.
Muito obrigado, galera.
Eles fizeram
uma cerimônia de boas-vindas quando chegamos
e o Nolan curtiu bastante o rolê…
O Nolan é a pessoa mais esquisita que eu já conheci.
E conheço muita gente esquisita…
- Depois de conhecer a escola…
- Crianças!
Lá vem o nosso convidado!
Oi, e aí? O dia de vocês tá bom?
Foi ótimo conhecer vocês!
Uma das professoras me mostrou onde os alunos pegam água.
Nesse rio
que é nada seguro pro consumo.
É aqui que as crianças costumam pegar água?
Sim.
Mas que loucura…
É, e os alunos reclamam de diarreia,
infecções, tipo a tifoide,
porque essa é a água que nós temos.
Então, tentamos tratar
mas tão vendo como é o estado. No final do dia
temos que continuar.
Temos que beber água de qualquer jeito.
Essa situação é obviamente muito triste.
A vida dessas crianças tá sendo limitada e muitas vezes
encurtada
por precisarem beber essa água.
Mas pelo menos nesse lugar essa história vai mudar
agora… Olha só,
eu não sei se o capacete vai caber.
Valeu, cara. Vamo ver se a gente consegue achar a água!
Ai!
Ai!
Depois que a água sai do subsolo,
ela é direcionada pra barris como esse.
Depois, esses barris
são instalados em torres
pra todas as vilas ao redor terem água potável
e também pressurizada.
Pra resumir,
chega de lavar roupa em água suja.
Pode puxar!
Numa escala de um até a mãe do Nolan,
o quanto tá pesado?
A mãe do Nolan fez os dois.
Ai meu Deus.
Eu vou te empurrar daqui de cima!
Beleza, isso aí, tá sob controle.
Construímos mais vinte poços no Quênia
e depois que nós acabamos…
Achamos outro poço aqui.
Ainda tem mais água na outra bota.
Só pra saberem como construímos os primeiros 29 poços,
usamos uma broca gigante pra cavar dezenas de metros.
Passando pelas fontes poluídas
e chegando num aquífero enorme de água potável.
Depois disso,
passamos um tempo
instalando canos pras escolas ao redor da África
acessarem água
através de torneiras como essa
aqui em Nairiri. Vamo provar o gosto.
É água. Demorei um
minuto pra encher esse galão de dezoito litros.
Quanto de água isso fornece por dia?
Por dia,
três mil e seiscentos galões.
Além de fornecer
água pras quatrocentas crianças da escola,
literalmente o bairro inteiro em volta da
escola também vai poder usar o poço.
Nós agradecemos pela água.
De nada!
Pois é!
Dá pra bombear a água desse troço sem parar
por trinta anos.
É de imaginar
que um efeito dessa magnitude
precisaria de recursos e financiamento
de um governo grande.
Mas essa não é a verdade.
Resolver esse problema é possível.
E é algo
que a humanidade inteira devia estar se esforçando
pra resolver.
Qual é o segredo do sucesso?
Olha, sendo honesto,
é só
achar algo que você ame fazer e fazer por muito tempo,
e eventualmente você tem sucesso.
Oi!
Oi!
Eu vou trazer bem pertinho!
Tão vendo a gente?
Não é maneiro?
É sim!
Se olharem pra cima,
tá gravando.
Tá bem, eu vou chegar perto…
Beleza!
É, dá pra ver
a gente.
Também conseguimos instalar um poço nessa cidade,
nessa cidade e nessas outras doze cidades.
E enquanto terminávamos os poços,
também conseguimos ajudar uma das escolas
com computadores novos.
Eles estão gostando?
Eles amaram demais, amaram.
Tô feliz que deu tudo certo.
Também melhoramos as salas com móveis novos,
prateleiras cheias de livros novos,
doamos uma bola de futebol pra cada aluno…
Valeu pela bola,
MrBeast!
Obrigado!
E até colocamos uns quadros brancos
modernos e projetores em todas as salas.
Vocês gostaram do projetor?
Sim!
A gente usava quadro negro,
Sim.
tinha muita poeira,
mas hoje tá tudo limpo.
Muito obrigado!
De nada!
É o mínimo que podíamos fazer.
Mas quando fomos pro lugar do poço
45, vimos
que essa comunidade tinha ainda mais problemas.
Toda vez que precisavam de água,
tinham que fazer uma trilha de quase dois quilômetros
mato adentro.
E essa trilha longa ainda ficava numa montanha gigante.
Eu acordo bem cedo,
umas quatro horas pra poder pegar água pra minha escola.
Não é seguro pegar água aqui.
O chão escorrega demais,
as chances de se machucar são altas.
Então quando construímos o poço,
a comunidade me levou pra ver como eles pegavam água
até hoje.
Vocês têm que fazer essa rota
quantas vezes por dia?
Duas vezes.
Duas vezes por dia.
Caramba.
Então um aluno daqui carrega isso assim?
Sim.
Ai meu Deus.
Duzentos alunos fazem isso todo dia.
Não dá pra ser tão difícil né?
Dá pra ser muito difícil.
Ai, ai meu Deus!
Cara, isso é íngreme demais.
Olha, descendo essa ladeira pra sempre…
Todo dia!
Foi surpreendente ver o quanto a trilha é difícil.
E as pessoas passam por tudo isso só pra chegarem
até essa bica d’água.
E a água nem é segura pra consumo humano.
É assim que vocês pegam água normalmente?
É sim.
E cheios de água,
os galões pesam até vinte quilos.
E é insano as crianças precisarem carregar isso
numa montanha.
As moças carregam dois desses galões.
Ah, então com certeza eu também consigo.
Assim que os galões tavam cheios,
era hora de andar tudo de novo na volta.
Mais rápido!
Vamos lá!
Esse garoto não tá nem suado!
Deixa que eu levo.
Não, eu consigo.
Eu consigo.
E agora, em vez
de gastar horas por dia buscando água contaminada,
o poço novo fica só a três metros da escola.
Então, é só encher os galões aqui.
Ah, eu tô cansado…
E aí, fomos pra próxima vila construir o poço
46,
mas encontramos um probleminha…
Descobrimos que a vila é dividida pela metade
por um rio enorme e muito perigoso.
Pode não parecer grande coisa agora,
mas quando a temporada de chuvas chega
a água sobe até essa altura e literalmente
engole a ponte.
E essa ponte é muito importante
porque a cidade é de um lado
e o hospital e a escola do outro lado.
Então, precisam atravessar a ponte várias vezes por dia.
Apesar da ponte ser perigosa,
é a única opção deles.
Quando esse rio enche,
ele derruba tudo:
adultos,
crianças e até animais.
Há pouco tempo
perdemos cerca de trinta pessoas tentando atravessar o rio.
Essa perda é absurda e completamente inaceitável.
Assim que soubemos disso,
decidimos ajudar. Enquanto construía uma nova ponte
pra poderem acessar o poço,
viajamos mais de três mil quilômetros do Quênia
até o país do Zimbábue.
A gente tá na África há mais de uma semana
e ainda temos muitos poços a construir.
Você tá fedendo.
Eu sei, não tomamos banho hoje.
Que nojo!
Se me deixarem falar
eu abaixo os braços.
Posso contar com vocês pra terminar os poços comigo?
Ah, claro que pode!
Sim!
A nossa primeira parada foi no hospital da cidade
que precisava muito de água potável.
Quando chegamos,
descobrimos
o tamanho do impacto que o hospital tinha no vilarejo.
Quantas crianças nascem aqui por ano?
Em um mês nascem umas cinquenta.
Então uns seiscentos nascimentos por ano?
É.
Nossa!
Mas infelizmente,
as gestantes dessa clínica precisam
andar mais de um quilômetro só
pra beber água potável.
E ainda carregam os baldes pesados o caminho todo.
No entanto,
a boa notícia é que pagamos pela
construção de um poço novo e moderno.
Traz pra cá.
Isso.
Cuidado, segura.
Tudo que restava fazer era ligar o poço. Beleza,
Nolan, você tá pronto?
Tô pronto, câmbio!
Deixa eu fazer um zoom dramático…
Nolan, apertei o botão,
tá funcionando?
Tá fluindo!
Boa!
Você quer ir lá ver?
Vamos lá!
As pessoas foram imediatamente beber água
agora. Essa é de longe a coisa mais legal de todas!
O Nolan é dançarino profissional.
Ele é dançarino!
Por que eu sempre acabo dançando?
O que ele tá fazendo?
Ai, meu Deus!
Eu não vou fazer vocês assistirem isso.
Além de garantir acesso à água potável,
como muitos alunos do vilarejo não tinham transporte,
decidimos dar bicicletas novas pra todos eles.
Tem muitas crianças aqui,
mas compramos muitas bicicletas.
Sendo honesto,
eu não sei andar de bicicleta.
O Jimmy só sabe doar bicicleta.
Eu nunca aprendi a andar!
Vamo estrear as bicicletas novas!
Três,
dois, um!
Bora! Ah!
Tá todo mundo mais rápido que eu.
Cuidado!
Eu não sei andar com isso aqui!
Eu não quero bater em ninguém!
Você quer pilotar?
Beleza, leva
ela aí, ok!
Depois de doar as bicicletas,
continuamos a construir poços
até chegar no poço 69!
Esse poço com painel solar
foi especialmente projetado
pra ajudar os fazendeiros do vilarejo.
Fornecendo água o suficiente
pra toda plantação e animais
mesmo na temporada de seca,
sem eletricidade paga.
Cada painel tem 200W.
Eles são conectados numa bomba.
Ele bombeia cinco mil litros de água por hora.
Basicamente, água ilimitada pro vilarejo inteiro.
É incrível!
Depois que saímos do Zimbábue,
queríamos continuar fornecendo água
pra comunidades ao redor da África.
Então construímos mais poços na Uganda,
na Somália e em Camarões.
Se quiserem saber mais do que fizemos lá,
vamos lançar um vídeo completo no canal Philanthropy.
Então se inscrevam lá!
Passar um tempo nesses lugares
me fez refletir sobre a importância de construir poços.
Como eles trazem água pras fazendas,
pra alimentar as pessoas,
como trazem estrutura pra hospitais e o mais importante,
como isso ajuda as crianças,
a próxima geração, a viver vidas longas e saudáveis,
construindo o futuro de todas essas comunidades.
Esperamos um novo amanhecer com água potável
limpa. Água é vida.
E com a ajuda das pessoas,
finalmente terminamos a ponte nova
que a comunidade vai usar pelos próximos cem anos.
Vidas foram salvas,
famílias foram reunidas,
as preocupações foram embora.
Os cem poços
que construímos nesse vídeo vão mudar muitas vidas,
mas não o bastante.
E por isso antes de acabar
queria pedir a todos pra irem no BeastPhilanthropy.org/Wells
ou clicarem no link da descrição
pra doarem o quanto puderem.
Literalmente
não vamos lucrar um centavo nesse vídeo.
Cem por cento do dinheiro que ganharmos
vai pra construir mais poços
como viram nesse vídeo, ao redor do mundo todo.
Eu sei que é estranho um Youtuber
ter que fazer tudo isso,
mas alguém tem que fazer e se ninguém mais fizer,
a gente faz.
Como podem ver,
isso realmente muda vidas nas comunidades que nós fomos.
E finalmente… o poço 100!
Ai meu Deus, me desculpa!